sexta-feira, 9 de novembro de 2007

‘Um Beijo Que Ficou’


Na ternura de um doce olhar, subi a escadaria rumo ao céu…limpo e claro, onde a luminosidade era límpida e lúcida daquilo que em meu redor se estaria a passar.

Uma voz como quem chama por mim, pronunciava ao longe um poema, de tal forma declamado que até as nuvens se afastavam só para o sol clarear.

Por momentos fiquei envolvido em tal encanto que me perdi em tal beleza e encantamento de tais palavras soltas.

Queria chegar perto…queria sentir…queria ver o rosto da pessoa que para mim falava, assim como agradecer a autoria de tais palavras nutridas, vindas de coração.

Lembro-me de um vulto, parecia meio e terno, transmitia-me paz, uma sensação brutal de liberdade onde era envolvido em seus braços sem nunca lhe poder tocar.

Mas quem seria afinal este tesouro colocado em minha vida?

Não sei…simplesmente não sei…

Sei que tudo passou num clarear de um beijo que ao amanhecer me deste, e despertaste em mim esse estado de leveza que me fez subir ao céu.

Será Mesmo Que não sei quem era?

Sei sim, apenas quis e quero ter-te como o mais profundo dos tesouros achados por mim, daí ocultar a tua beldade de olhares citadinos indiscretos.

Ter-te só para mim, Entendes?

Guardar-te no fundo da alma, no ponto cordial do coração, e ver-te repousar em mim todas as noites.

Num Beijo Que Ficou…

1 comentário:

Anónimo disse...

São pessoas maduras como tu, que procuro encontrar neste mundo onde aproveitamos para deitar cá para fora tudo o que nos vai na alma. Encontro-me em muito do que escreves.
Continua.
Dou-te um beijo grande