quarta-feira, 4 de abril de 2007

‘Best of Music Love’


Foi em Setembro que te conheci
Trazias nos olhos a luz de Maio,
Nas mãos o calor de Agosto e um sorriso
Um sorriso tão grande que nunca tinha encontrado
Ouve, vamos ver o mar...Foste o 30 de Fevereiro de um ano que inventaram
Falamos, falamos coisas boas e acabamos, em silêncio,
Por unir as nossas bocas e eu aprendi a amar…

Sim…

Tu eras aquela que eu mais queria
para me dar algum conforto e companhia
era só contigo que eu sonhava andar
para todo o lado e ate quem sabe talvez casar
ai o que eu passei só por te amar
a saliva que eu gastei para te mudar

E ali…sim ali…

Na cabana
Junto à praia
Entre as dunas e os canaviais
Só o vento
E o mar
E as gaivotas
Falam desse amor

Tudo isto porque…

Não sei explicar o que senti
A primeira vez em que te vi.
Tu és um rio que nasce em mim,
Que vai da foz até ao mar.
Dá-me mais um sinal
De que queres estar comigo mais uma vez
Porque eu quero estar contigo outra vez
Vem...apenas mais uma vez e…..
E a sorrir
Devorámos o mundo
Num abraço
Tão profundo
Sabes...
Ai se eu pudesse abraçar o teu mundo,
E falar-te de sonhos e de paixão,
Voar-te nas asas do silêncio,
Desta emoção...
Ai seu eu soubesse chamar o futuro,
Para fazer de hoje o dia em que falámos de nós,
Lembrar-te o que o amor pode ser quando estamos sós,
Se esse tempo voltasse...
Volta por favor…

Não sei viver sem ti
Não vou esquecer o que vivi
O que disseste
O que quiseste
Foi apenas brincar
Sem saber que o amor
Não é assim em vão
Quebra-se logo um coração
Onde é que errei
O que é que não dei
Para ver de repente
Que estás longe e indiferente
Apenas te quero dizer com isto que…
Fui o primeiro a ter um sonho
E o último a acordar
Mesmo ferido aqui por dentro
Sempre soube perdoar
Quando ninguém acreditava
Eu só quis acreditar
E com teimosia de criança
Consegui recomeçar
Eu não desisti
Nenhuma vez de nós
Sempre ouvi a voz do coração
Mas, sem te ter aqui
Eu sou pequeno e só sei chorar
Mas, sem te ter aqui
Não dá para ser feliz
Mas, sem você aqui
Eu sou pequeno e só sei chorar

Mesmo assim vais?...sim…então…

Adeus para sempre
Perdoa se puderes entender
Não me condenes
A culpa é dos dois ou de ninguém
E parto como o vento
Livre a céu aberto
Ai sou dono do destino
Adeus até nunca
Despertarás e eu já não estarei
Sei o que sinto
E sinto que é o momento de partir
O tempo é um suspiro
Que passa de mansinho
E eu tenho que ir atrás do sonho...

2 comentários:

Anónimo disse...

O tempo cura tudo"...não há frase que mais me irrite!
Há coisas que o tempo não cura...por muito tempo que passe a Saudade não se cura, nem passa. A Saudade permanece nos nossos corações, nas nossas almas. Havia ainda tanta coisa para partilhar, para dividir...o mais complicado é tentar perceber o porquê, tentar arranjar uma explicação....e descobrir que essa explicação não existe...

Um poema muito sentido e sofrido.
Amigo, importante é nunca desistirmos de nós, cortar as amarras que nos prendem e nos magoam e prosseguir o caminho.
Coragem e faz-me o favor de seres Feliz
Beijinho Grande ;)

Gonçalo disse...

Começaste por recordar poemas de grandes baladas nacionais e pensei que seria assim até final num Remix Romântico Nacional. Mas de quem é o poema final? Se é teu continua assim, quem sabe se não és o próximo Vitor Espadinha, ou no minímo um José Cid?;)
Um resto de bom dia para ti amigo:)